sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ao que se percebe nem sempre se parece

Esboçando escracho lamentável de seu estado peculiar
Não contente com as impressões e lamentações palpáveis
Subjugando o estado e o status quo, sobressalente aos dentes podres
Todo o tudo fica parco, deficiente, decadente ao que se foi a pouco

Os turbilhões assaltam as entradas, tomam conta do que se deixou faltar
Os alicerces exercem força oposta
Sistematicamente os pulsos vibram a estourar, estão dispersos
A queda é livre.

Convencidos os fatos, tudo se contorce, é a impregnação solicitada
Não há valas para andar por entre os pontos, romperam-se as cordas
Exibe-se em densidade mórbida e crua
Não há mobilidade e as estampas assumem as marcas e as massas

A sensibilidade dribla a sensatez
Os conceitos condenados a velhas bagagens sem dono
Sabotados os eixos e os laudos esquecidos, não se vê respaldo
Não se enxerga um passo.

Subtração...
Soma, mais soma
Multiplicação, então
Divisão
Catarse!

O tempo reina... A passagem é certa, a espera nem tanto assim

Um comentário:

  1. Forte, expressivo e sensacional, Lud!
    Passarei por aqui mais vezes, tenha certeza! Parabéns e mto sucesso! :]

    Bjs!!

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