domingo, 30 de agosto de 2009

Palavras simples, como a melhor das vistas

Olha lá as rabiolas, tão dançando hoje com o vento
Sinal de chuva ou umidade, a noite será boa!
A casinha branca ta bem ali, limpinha e clara
Vamos contar quantas cruzes tem acesas esta noite?Hoje tem missa lá em cima
Bom dia Bastiana...esta moça era mulher do Benedito, morreu de pinga.
Ta vendo aquela arvore redonda lá atrás...quase onde acaba o mundo
Falou, disse que...
Já te contei sobre o relógio e mar? (já, mas conta de novo)
Quando eu vim pra São Paulo, lá de Pernambuco, não sabia o frio que ia passar
Eu comecei tudo isso aqui...Era só mato, de um lado e de outro
A mocidade toda, eu e sua Avó, trabalhamos muito pra erguer esta igreja..E não foi fácil.
Me chamavam de Tatu...Eu vinha andando no caminho, pra economizar e construir isso tudo...Ficava sempre pelos buracos.
Na Primeira vez que fui no cinema, ainda era menino, com uns 18 anos, assisti o Pelé...Depois disso eles me gozaram muito, me apelidaram de Tatíca, por um errinho de leitura
Eu fazia e vendia doces da doceneira, quando saí de Pernambuco,minha mãe deu-me o que tinha pra que eu pudesse seguir meu rumo e ser feliz
Traz um café na xicrinha azul , meia xicra só.
Eu te amo muito, preta branca amada do vô.



Das muitas histórias e versões modificadas pelo passar do tempo que ouvia, não me esqueço da vista de onde estávamos sempre juntos, que nunca mais será a mesma.
Obrigado por fazer brilhar meus olhos.
Dos seus eu nunca esquecerei
Meu melhor amigo de todos

Eu te amo

Um comentário:

  1. Acho que as entrelinhas continuam impressas ai querida, mas sem duvida este sentimento é quase como uma cançao harmoniosa, que em partes eu vi ser construida!

    Então que venham as velhas historias mais atuais das nossas vidas!

    kissus amora !

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