quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Silenciosamente vem a insônia

Eu vi nascer no meio de uma nuvem negra
Onde nenhum nada escorria nunca
Mudei caminhos inverti os rumos
E as estradas cheias derramaram os muros

Entrei nas portas antes só pintadas
Sem saber ao certo aonde chegaria
Saltei caminhos, percorri sozinha
E a noite escura parecia longa

Chorei tristeza num rio desembocado
Numa correnteza que escorria fina
Pensei bem, era melhor assim
Antes o menor do que somente o fim

Ouvi um assobio, levei um susto e suspirei
Daí então veio a insônia e quando o sono veio eu não sonhei
Tomei tento, tive medo, estremeci
E o passar do tempo se perdeu nos dedos quando percebi

2 comentários:

  1. Nossa muito bom !!
    Gosto muito desse jeito de escrever tbm!!
    Valeu o comentário!! Abração!!Vou colocar seu blog na minha lista!

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  2. hey moça!

    Muito bacana o poema, adorei os textos!
    parabéns! :}

    Bjs

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